*Bruna Ramos
Muitos não entendem da onde vem tanto amor, tanta paixão, na verdade nem eu, apenas sinto.
Vem antes de mim, é algo que passa de pai para filho ou filha, esse sentimento que parece me dominar, faz meu corpo todo se arrepiar, tira meu chão, chega até me levar às lágrimas, sim as lágrimas, mas não de tristeza e sim de emoção.
O que é isso que mobiliza milhares de pessoas num só pulo, numa só cor, milhões de loucos dentro de quatro linhas, que clube é esse que é capaz de transformar qualquer jogador técnico em um doido marcador, peleador.
Ele tem vida própria, muito já vestirão a camisa tricolor, e todos foram visivelmente possuídos pela alma castelhana, que faz bater no peito com orgulho de fazer parte dessa história, carregada de títulos de todos os tipos, inclusive da segunda divisão, um dos que mais me orgulho, em mais uma apresentação que vi o Grêmio encarnado em campo, tarde nervosa que reafirmamos o prazer de ser gremista.
Talvez seja esse o diferencial do Tricolor, juntos somos um grupo, nas derrotas e vitórias, time e torcida são exatamente o mesmo, os jogadores certamente sentem o campo trepidar com os cantos e agitações da geral.
Já citei que fui às lágrimas com esse time, mas o time também foi as lágrimas com a torcida, a cumplicidade é a nossa arma, mas não é só ir ao estádio e dar sufoco, é correr lada a lado com o jogador, é transformar-se nas suas pernas.
Ser gremista é isso é amor ao Grêmio acima da vergonha de uma derrota, ou muito além de um troféu, ser gremista é incorporar azul, preto e branco na alma, mesmo em silêncio gritar seu amor pela camisa tricolor.
Enfim ele é único e como diz a célebre frase já encalacrada nas arquibancadas do Olímpico, ele é odiado por muitos, amado por poucos e respeitado por TODOS, se não for até o último minuto não é Grêmio.
O melhor teste para cardíacos.
*Acadêmica do V nível do curso de jornalismo da FAC.
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